Justiça

Rio Brilhante: Acusado de matar idosa com 23 facadas é condenado a 29 anos de prisão

O crime aconteceu em 2016 no assentamento Silvio Rodrigues, distrito de Prudêncio Thomaz em Rio Brilhante


Foto: Maikon Junior, Rio Brilhante em Tempo Real

Gilmar Darcy Mulher, 42, conhecido como “Cigano”, acusado de matar a idosa Juraci França de 78 anos com 23 golpes de faca, foi condenado a 29 anos e quatro meses em regime fechado. O julgamento foi realizado pelo juiz Jorge Tadashi Kuramoto, no Fórum de Rio Brilhante, cidade a 160 quilômetros de Campo Grande, nesta quinta-feira (280. O crime aconteceu em 2016 no assentamento Silvio Rodrigues, distrito de Prudêncio Thomaz em Rio Brilhante.

Caso

Roseli França, filha da vítima, disse na época que moravam no local há pouco tempo e que Gilmar morava em um assentamento de sem-terra, próximo a residência da vítima.

Ele era conhecido por ser perigoso e foragido da polícia por dois homicídios. No dia do crime, Roseli saiu para vender milho da plantação que cultivavam, enquanto a idosa ficou na casa preparando o jantar.

Na região, “Cigano' estaria transitando junto com sua esposa em uma estrada do assentamento conhecida como ‘’Travessão’’ em um Fiat Palio, quando colidiu o veículo contra uma árvore. Gilmar então foi até a casa de Roseli e se deparou com a idosa na cozinha.

Gilmar então foi até a casa, pois queria o carro da filha da idosa para continuar a fuga da polícia, que já estava a sua procura.

Juraci pegou o telefone celular para ligar para a filha, quando Gilmar imaginou que ela estivesse ligando para a polícia e cometeu o crime, publicou o site Rio Brilhante em Tempo Real.

Ela foi morta com 23 facadas. A idosa foi atingida com dez facadas nas costas, quatro no tórax, quatro no ombro esquerdo, três na mão direita, um na mão esquerda e mais um no pescoço.  Ao chegar em casa, Roseli encontrou a mãe morta dentro de casa.

Após matar Juraci, Gilmar fugiu de Rio Brilhante e só foi preso em 17 de janeiro de 2017 no em Rondonópolis, no Mato Grosso, onde foi denunciado pela esposa por violência doméstica. Foi descoberto que Gilmar tinha contra ele três mandados de prisão em aberto, sendo por crimes cometidos em Cascavel, Paraná, Campo Grande e Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul.