Política

Flerte entre DEM e Marquinhos Trad continua, diz Antônio Lacerda

refeito de Campo Grande pode mudar de partido para disputar reeleição em 2020


Prefeito Marquinhos Trad em evento no Sebrae. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que hoje está no PSD, está sendo “cortejado” pelo DEM, da ministra da Agricultura Tereza Cristina. O secretário de Governo e Relações Institucionais, Antônio Lacerda, ex-presidente regional do partido, confirmou que o “flerte” continua e que ele pode mudar de partido, caso seja melhor para sua reeleição.

“Houve realmente o convite da Tereza ao prefeito. Por enquanto, continua tudo como está.  Mas não quer dizer que o flerte não exista. Você não mata um flerte de uma hora para outra. Com certeza, para onde ele fosse eu iria”, declarou o secretário.

Lacerda afirmou que, em caso de uma possível saída de Marquinhos do PSD, isso não contribuiria para o “rompimento da família”, já que os dois irmãos do prefeito, Nelsinho e Fábio Trad estão no comando da legenda.

“O nosso foco é a reeleição do Marquinhos. Se o melhor para isso que é o foco, que é 2020, for estar no PSD, nós vamos estar no PSD. Se o melhor for não estar no PSD e ir eventualmente para outro partido, nós iremos. Isso não vai significar absolutamente um rompimento com Fábio ou Nelsinho”, garantiu Lacerda.

Segundo ele, a possível mudança de ares é “tudo questão de estratégia”. “Hoje o nosso foco não é o PSD nem o PSDB ou o Democratas, o nosso foco é a reeleição do Marquinhos. E ela está devidamente conjugada com a nossa história na gestão”, explicou Lacerda, durante evento na manhã de terça-feira (30).

Se pelo lado do PSD pesa a presença dos dois irmãos, um senador e outro deputado federal, do outro ele tem, além da ministra da Agricultura, o primo, ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Somos unidos

Após o convite da ministra, no início do mês, o prefeito afirmou que iria ouvir os irmãos, “principalmente o mais velho [Nelsinho]” sobre a saída do partido. “Vou me reunir com eles e, depois, em conjunto, devemos definir [se fica no PSD ou se vai para o DEM]. Somos unidos”