Geral

Segundo milagre atribuído a Irmã Dulce é reconhecido e ela será proclamada santa, diz Vaticano

oi reconhecido por meio de decreto e, com isso, ela será proclamada Santa, informou, na manhã desta terça-feira (14)


— Foto: Reprodução/Site da Osid

Um segundo milagre atribuído à Irmã Dulce, conhecida como “O Anjo bom da Bahia”, foi reconhecido por meio de decreto e, com isso, ela será proclamada Santa, informou, na manhã desta terça-feira (14), o site "Vatican News", canal oficial de comunicação do Vaticano. Ela será a primeira mulher nascida no Brasil a ser canonizada.

 

O novo milagre reconhecido tem relação com uma pessoa que dormiu cega e acordou enxergando, informou ao G1 a Arquidiocese de Salvador. A informação também foi confirmada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Ainda não foi divulgado, no entanto, quem foi a pessoa que recebeu a graça, nem de onde ela é e quando o caso aconteceu.

 

"Com o Decreto autorizado pelo Santo Padre reconhecendo o milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce, a Baeta será proximamente proclamada santa em solene celebração de canonizações", informou o "Vatican News".

 

O primeiro atribuído à Irmã Dulce, que levou à sua beatificação, em 22 de maio de 2011, trata da recuperação de uma paciente que teve uma grave hemorragia pós-parto e cujo sangramento subitamente parou, sem intervenção médica. 

De acordo com o "Vatican News", o Papa Francisco recebeu em audiência, na segunda-feira (13), o prefeito do Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, o qual autorizou o Dicastério vaticano a promulgar o decreto sobre Irmã Dulce. A data da celebração de canonizações não foi divulgada.

Três graças alcançadas por devotos, após orações a Irmã Dulce, estavam sendo analisadas pelo Vaticano, com vista no processo de canonização da religiosa. Esses três casos foram enviados ao Vaticano pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em 2014, após análise de profissionais da própria instituição.

Processo de canonização

Após a beatificação da freira, iniciou-se o processo para buscar a canonização, quando a pessoa passa a ser considerada santa pela Igreja Católica. Para a beatificação, é necessária comprovação de um milagre, que no caso de Irmã Dulce ocorreu em outubro de 2010.

 

Já para a canonização, é preciso que o Vaticano reconheça mais um milagre, com a exigência de que esse milagre tenha ocorrido após a beatificação, o que foi reconhecido agora.

 

O Vaticano tem quatro exigências quanto à veracidade da graça, até ser considerada milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar), instantâneo (acontecer imediatamente após a oração), duradouro e perfeito.

 

Frei Galvão, conhecido pelas pílulas milagrosas que, segundo a fé católica, têm poder de cura e que nasceu em 1739, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, foi o primeiro santo nascido no Brasil a ser canonizado, em 11 de maio de 2007, pelo então Papa Bento XVI.

 

Madre Paulina, que morava em Santa Catarina, também foi canonizada e ficou conhecida como a primeira santa do Brasil. Ela, no entanto, nasceu na Itália e só veio morar no país com a família aos 10 anos. Com isso, Irmã Dulce se tornará a primeira santa nascida no Brasil. 

 

Um segundo milagre atribuído à Irmã Dulce, conhecida como “O Anjo bom da Bahia”, foi reconhecido por meio de decreto e, com isso, ela será proclamada Santa, informou, na manhã desta terça-feira (14), o site "Vatican News", canal oficial de comunicação do Vaticano. Ela será a primeira mulher nascida no Brasil a ser canonizada.

 

O novo milagre reconhecido tem relação com uma pessoa que dormiu cega e acordou enxergando, informou ao G1 a Arquidiocese de Salvador. A informação também foi confirmada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Ainda não foi divulgado, no entanto, quem foi a pessoa que recebeu a graça, nem de onde ela é e quando o caso aconteceu.

 

"Com o Decreto autorizado pelo Santo Padre reconhecendo o milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce, a Baeta será proximamente proclamada santa em solene celebração de canonizações", informou o "Vatican News".

 

O primeiro atribuído à Irmã Dulce, que levou à sua beatificação, em 22 de maio de 2011, trata da recuperação de uma paciente que teve uma grave hemorragia pós-parto e cujo sangramento subitamente parou, sem intervenção médica. 

De acordo com o "Vatican News", o Papa Francisco recebeu em audiência, na segunda-feira (13), o prefeito do Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, o qual autorizou o Dicastério vaticano a promulgar o decreto sobre Irmã Dulce. A data da celebração de canonizações não foi divulgada.

Três graças alcançadas por devotos, após orações a Irmã Dulce, estavam sendo analisadas pelo Vaticano, com vista no processo de canonização da religiosa. Esses três casos foram enviados ao Vaticano pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em 2014, após análise de profissionais da própria instituição.

Processo de canonização

Após a beatificação da freira, iniciou-se o processo para buscar a canonização, quando a pessoa passa a ser considerada santa pela Igreja Católica. Para a beatificação, é necessária comprovação de um milagre, que no caso de Irmã Dulce ocorreu em outubro de 2010.

 

Já para a canonização, é preciso que o Vaticano reconheça mais um milagre, com a exigência de que esse milagre tenha ocorrido após a beatificação, o que foi reconhecido agora.

 

O Vaticano tem quatro exigências quanto à veracidade da graça, até ser considerada milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar), instantâneo (acontecer imediatamente após a oração), duradouro e perfeito.

 

Frei Galvão, conhecido pelas pílulas milagrosas que, segundo a fé católica, têm poder de cura e que nasceu em 1739, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, foi o primeiro santo nascido no Brasil a ser canonizado, em 11 de maio de 2007, pelo então Papa Bento XVI.

 

Madre Paulina, que morava em Santa Catarina, também foi canonizada e ficou conhecida como a primeira santa do Brasil. Ela, no entanto, nasceu na Itália e só veio morar no país com a família aos 10 anos. Com isso, Irmã Dulce se tornará a primeira santa nascida no Brasil.