Policial

Mãe confessa ter degolado e esquartejado filho de nove anos

Com a ajuda da companheira, mãe deu quatro facadas no garoto, esquartejou-o e colocou as partes em mochilas


Mãe confessa ter degolado e esquartejado filho de nove anos

Um crime bárbaro marcou a noite de sexta-feira (31) no DF. Duas mulheres são suspeitas de matar, degolar e esquartejar uma criança de nove anos na QR 619, em Samambaia Norte. Rosana Auri da Silva Candido, 27, era mãe de Rhuan Maycon da Silva Castro, garoto morto. A segunda suspeita é Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28, companheira de Rosana.
 
A ocorrência foi registrada na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). Segundo a Polícia, o crime teria acontecido enquanto o garoto dormia. Após matar o garoto a facadas, as mulheres teriam o esquartejado e tentado assar partes na churrasqueira da casa, na QR 619, mas desistiram por conta do cheiro. Em seguida, jogaram partes do corpo em mochilas e despejaram em frente à creche Azulão, na QR 425.
 
Kacyla, companheira da mãe de Rhuan, tem uma filha de oito anos. Elas foram encontradas em casa com a menina, que foi levada ao Conselho Tutelar por questões de segurança. As suspeitas foram presas.
 
Na delegacia, elas confirmaram o crime sem demonstrar arrependimento. Segundo investigações, elas são do Acre e estão em Brasília há dois anos. Na casa onde moravam, passagens bíblicas marcavam as paredes, bem como as panelas mofadas sobre um fogão. Ambas descreveram o crime aos policiais sem temer e disseram que planejavam o ato há um mês.
 
Rosana, mãe do menino, disse ter dado a primeira facada. A companheira Kacyla, então, colocou um pano encharcado de acetona no nariz e na boca dele. Em seguida, mais três facadas dadas pela mãe mataram Rhuan.
 
O esquartejamento veio logo depois, com facas e um martelo. A filha de Kacyla, segundo a Polícia, acordou durante a ação e ficou calada, observando. Ela ajudou os policiais a entenderem o crime. Ela e Rhuan não iam à escola há dois anos.
 
A motivação para o crime, segundo Rosana, era porque o menino lembrava muito o pai dela, avô da criança. O objetivo dela era começar uma vida nova com Kacyla e, para isso, teria que matar o menino.