Policial

Mais de uma semana após envenenamento, pássaros ainda morrem no Panamá

Desde o início das mortes, nenhuma limpeza foi feita na praça


Só na tarde de quinta-feira (29) mais 5 pássaros morreram (Foto: Leonardo de França, Jornal Midiamax)

COTIDIANO Mais de uma semana após envenenamento, pássaros ainda morrem no Panamá Desde o início das mortes, nenhuma limpeza foi feita na praça Ana Palma Em 08h20 - 31/08/2019 Só na tarde de quinta-feira (29) mais 5 pássaros morreram (Foto: Leonardo de França, Jornal Midiamax) Mais de uma semana após a morte dos pássaros envenenados na Praça do Panamá, ainda há aves morrendo no local. Só na tarde desta quinta-feira (29), dia em que a equipe do Jornal Midiamax esteve no local, pelo menos cinco aves foram encontradas mortas. O milho supostamente envenenado, também estava espalhado pela terra em volta das árvores. Os moradores alegam que a praça está abandonada e que nada foi feito desde a morte de dezenas de aves. Um morador que não quis ser identificado contou que o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), a Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) e o Ibama estiveram no local apenas no último dia 23, mas nenhum outro órgão público foi na praça para realizar a limpeza e tentar amenizar a quantidade de mortes. Marcelo Ribeiro Coelho, também morador do bairro, informou que a situação do local está preocupante. “Infelizmente ainda estão morrendo pássaros, ninguém da prefeitura apareceu para fizer limpeza. Eu até fiz um alerta para as mães tomarem cuidado com as crianças, pois é perigoso. Aqui perto tem um orfanato e toda tarde as crianças e jovens brincam na praça”, afirma. Josi Garcia, moradora do bairro vizinho, que cuidava das aves e das árvores há mais de 20 anos, ainda está abalada com a situação. Mesmo depois do acontecimento, ela não parou de ir na praça regar as plantas. “Eu não estou mais alimentando e nem dando água aos passarinhos, mas jamais vou deixar de ir à praça”. Cuidados com o local O artigo 225 da Constituição Federal diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. O Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Campo Grande para saber se providências serão tomadas. O município afirmou que irá encaminhar uma equipe ao local para que seja feita a limpeza, porém sem data definida.