Saúde

Hospital Regional de Dourados tem obra retomada após reprogramação

Desde o ano passado as obras estavam paralisadas em virtude do pedido de um aditivo pela empresa construtora


Foto: Reprodução

Depois de alguns meses de paralisação, a construção do Hospital Regional de Dourados foi retomada e está com 37 homens no canteiro de obras e previsão de chegar a 100 nos próximos dois meses. A obra, que já está com  9,62% executada, está agora na fase de patamarização dos anexos e execução de vigas e lajes do primeiro pavimento do Bloco A.

A unidade está sendo construída às margens da Rodovia BR-163, na saída para Ponta Porã, e atenderá pacientes da Alta Complexidade oriundos dos 33 municípios das regiões da Grande Dourados, Conesul e Fronteira.

Desde o ano passado, as obras estavam paralisadas em virtude do pedido de um aditivo pela empresa construtora, em razão das revisões que foram feitas com o objetivo de compatibilizar os projetos arquitetônicos, estruturais, complementares e a planilha orçamentária. Devido a paralisação, o prazo de entrega que antes era para junho de 2021, foi adiado para novembro de 2021.

A retomada dependia da aprovação do Ministério da Saúde, o que acabou acontecendo no último mês de março. O valor do contrato inicial com a construtora era de R$ 25.684.604,17. Com os aditivos aprovados pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Estado, o valor total do contrato ficou em R$ 27.41.992,47.

“Com total apoio e determinação do governador Reinaldo Azambuja, atuamos junto ao Ministério da Saúde pela aprovação da reprogramação. Agora, com o reinício, esperamos que os trabalhos entrem num ritmo normal e a população de Dourados e toda a região possa ter a garantia de entrega da obra no final do ano que vem”, salienta o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.

Hospital 

O projeto do Hospital Regional de Dourados prevê que unidade terá leitos distribuídos em diversas especialidades médicas, com enfermaria masculina e feminina, isolamentos, UTI adulto, UTI Neonatal e pediátrica, leitos de observação adulto, centro cirúrgico e obstétrico, farmácia, unidade de nutrição, anexo de serviços, pronto atendimento e observação de isolamento, recuperação e pós-anestésica, totalizando 210 leitos e 10.706 metros quadrados de área.

A construção demandará um investimento de mais de R$ 37,7 milhões quando concluídas as três etapas da edificação, com recursos federais e estaduais. Na primeira e segunda etapas o investimento previsto é de R$ 27,4 milhões, dos quais R$ 14,7 milhões foram viabilizados por Geraldo Resende e R$ 4,4 milhões articulados pelo ex-deputado federal Marçal Filho.

Na primeira fase, a capacidade será de 51 leitos de enfermaria, 10 leitos de UTI Adulto, 10 de UTI Pediátrica e seis na sala cirúrgica. Na segunda, estão previstos 29 leitos de enfermaria.

A terceira etapa do investimento demandará mais de R$ 10,3 milhões, parte dos quais oriundos de emendas do então senador Waldemir Moka (R$ 7,6 milhões) e do deputado federal Dagoberto Nogueira (R$ 3,3 milhões), além de contrapartida do Governo do Estado ainda a ser definida. Para esta fase, a previsão é de 90 leitos de enfermaria e 20 de UTI Adulto.