Política

Camila Jara e Marcos Pollon podem ser afastados do mandato por até seis meses por confusão na Câmara

O crivo do Conselho deve ocorrer nos próximos dias.
- Imagem Divulgação

Nesta sexta-feira (8), o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou cinco deputados para afastamento do mandato por até seis meses. Entre eles, dois deputados de Mato Grosso do Sul envolvidos em tumultos na Casa de Leis nesta semana: Marcos Pollon (PL) e Camila Jara (PT).

Além disso, a indicação aponta Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e Marcel van Hattem (Novo-RS). Agora, o Conselho de Ética analisa os casos.

O crivo do Conselho deve ocorrer nos próximos dias. Conforme comunicado da Secretaria-Geral da Mesa, a presidência encaminhou todas as denúncias sobre as condutas do motim à Corregedoria Parlamentar.

As representações aconteceram após ofício enviado pelo PT, PSB e PSOL, com pedido de suspensão de cinco deputados. O Estadão aponta que alguns dos nomes apontados pelas legendas já receberam a decisão de Motta.

Confusão

O nome de Camila Jara foi adicionada após empurra-empurra no plenário. Nikolas Ferreira (PL-MG) acusa a parlamentar de MS de agressão durante a confusão.

Contudo, a deputada petista negou a agressão. Enquanto isso, na retomada dos trabalhos legislativos, Pollon foi o último a deixar a obstrução. Ele teve que ceder a cadeira da presidência da Câmara para Motta iniciar os trabalhos.

Ademais, Pollon também protagonizou ofensas ao presidente da Câmara no domingo, 3 de agosto. No dia, realizava mobilização com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em Campo Grande. O ato foi contra o ministro Alexandre de Moraes e a favor da anistia aos condenados dos atos antidemocráticos.

Naquele episódio, Pollon chamou o presidente da Câmara de “bosta” e “baixinho de um metro e sessenta”, afirmando que deputados favoráveis à anistia não tinham coragem suficiente para enfrentá-lo.

- MDX