O status de pleno emprego de Mato Grosso do Sul, detentor do quarto menor Ãndice de desocupação do Brasil - atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) -, coloca o Estado em uma posição privilegiada: há vagas ociosas nas empresas esperando trabalhadores para ocupá-las, seja no primeiro, segundo ou terceiro setor.
Contudo, tal cenário positivo também traz reflexos negativos, as chamadas dores do crescimento. A falta de mão de obra, por vezes, atrapalha e reduz o desenvolvimento econômico e social. O desafio do Governo do Estado é encontrar as pessoas certas para ocuparem essas vagas dentro desse reduzido universo de trabalhadores disponÃveis.
Essa foi uma das principais discussões do 1º Fórum Estadual de Gestores do Trabalho, Emprego e Renda, realizado durante sexta-feira (5) e sábado (6), no auditório do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), em Campo Grande. O evento contou com a participação do governador Eduardo Riedel em sua abertura.
"Temos que fazer um esforço grande. Quando investimos para resolver os problemas das pessoas, temos respostas imediatas. Então isso é o que precisamos fazer", frisa o governador, ao se referir aos grupos de pessoas com pouco acesso ao mercado de trabalho, que são os jovens com Ensino Médio inconcluso e as mães que não têm com quem deixar os filhos.
Também participaram do Fórum o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o diretor do Departamento de PolÃticas Públicas de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Tiago de Oliveira Motta, o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar, e a diretora da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), Marina Dobashi, além de outras autoridades e convidados.
Motta, por exemplo, concordou integralmente com o governador e elogiou as polÃticas públicas de Mato Grosso do Sul para o setor.Â
"Vim conhecer agora o Estado e tive a oportunidade de ver o trabalho que o Governo faz aqui, através da Funtrab. As polÃticas que são realizadas aqui estão 100% alinhadas com o que o Governo Federal vem preconizando, que é o adensamento das polÃticas de empregabilidade como um corpo único, ou seja, o trabalhador não só precisa de qualificação, mas de emprego, de ingresso no mercado de trabalho", disse.
- GOVMS






