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Trump elogia Lula após breve conversa na ONU

Segundo Trump, o encontro foi marcada por uma Excelente Química.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou ter uma "ótima impressão" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após um breve encontro no corredor da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. A interação, que durou aproximadamente 39 segundos, ocorreu nesta terça-feira, 23, e segundo Trump, foi marcada por uma "excelente química".

"Ele me parece um homem muito simpático", declarou o republicano em seu discurso. "Gostei dele, e ele gostou de mim. E eu só faço negócios com pessoas de quem eu gosto", acrescentou Trump, destacando a conexão imediata entre eles.

Apesar do tom cordial de Trump, o encontro aconteceu horas depois de um discurso contundente de Lula na abertura da Assembleia. Sem citar nomes diretamente, o presidente brasileiro fez duras críticas à política externa dos EUA e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula condenou as sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, classificando a interferência como "inaceitável". Em um ataque indireto a Bolsonaro, ele afirmou que "não há pacificação com impunidade", referindo-se ao processo de condenação do ex-chefe de Estado por tentar minar a democracia.

Em sua fala, Lula ressaltou que o Brasil, mesmo enfrentando "ataques sem precedentes", decidiu proteger sua democracia. Ele mencionou a ascensão de "forças antidemocráticas" em todo o mundo, que, segundo ele, agem como "milícias cívicas e digitais" para sufocar liberdades e minar instituições.

O presidente brasileiro foi enfático ao defender a importância do Estado de direito, salientando que a condenação de Bolsonaro por um "processo minucioso" e com "amplo direito de defesa" serve como um aviso a todos os aspirantes a autocratas.

"Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis", reforçou Lula, sob aplausos.

Lula também expressou sua preocupação com o enfraquecimento da ONU, afirmando que a "autoridade desta organização está em xeque". Ele alertou que o multilateralismo está em crise e que "sanções arbitrárias e intervenções unilaterais" têm se tornado a norma, o que mina a soberania das nações e compromete a paz global.

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- Redação