Política

Tereza Cristina é cotada para a vice-presidente da República ou à presidência do Senado

Com o olhar já voltado para as eleições de 2026, o cenário político ganha novos contornos, e o nome da senadora Tereza Cristina (PP-MS) volta à tona.
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Com o olhar já voltado para as eleições de 2026, o cenário político ganha novos contornos, e o nome da senadora Tereza Cristina (PP-MS) volta à tona. A ex-ministra da Agricultura está sendo considerada uma forte opção para a disputa presidencial, conforme revelado pela revista Veja nesta segunda-feira (29). 

A Chapa Ideal: Tarcísio e Tereza Cristina

Segundo importantes figuras do PL, partido do ex-presidente, a senadora é a escolha preferida para compor a chapa com o atual governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). Para essa aliança se concretizar, o plano seria Tarcísio migrar para o PL e formar uma coligação com um partido de centro. Nos bastidores, a combinação com Tereza Cristina é vista como a "chapa dos sonhos" do próprio governador, que também foi ministro no governo anterior. 

Outros Nomes em Discussão 

Apesar do entusiasmo em torno de Tereza Cristina, o futuro de Tarcísio em 2026 ainda é incerto, e outros nomes circulam como possíveis vices. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é uma das cotadas, garantindo a representação da família do ex-presidente na corrida eleitoral. Ciro Nogueira (PP), líder do partido de Tereza Cristina, nunca escondeu seu desejo de ser vice em uma chapa de oposição. 

O Foco na Presidência do Senado

Paralelamente à disputa presidencial, a senadora tem outra meta: presidir o Senado Federal em 2027, um cargo que, segundo a reportagem, a atrai bastante. Ela chegou a cogitar a candidatura este ano, mas recuou devido às articulações de Davi Alcolumbre (União-AP).

A oposição acredita que Alcolumbre perdeu força por dificultar a aprovação de projetos de interesse do grupo, como a anistia para os condenados pelos atos golpistas, o que pode enfraquecer sua tentativa de reeleição. A estratégia da direita para 2027 é eleger uma maioria na Casa, garantindo votos suficientes para emplacar seu próprio presidente. Além de Tereza Cristina, Rogério Marinho, líder da oposição, também é um nome forte para o cargo, embora ele também considere concorrer ao governo do Rio Grande do Norte.

Alinhamento Político

Mesmo com um perfil considerado mais moderado, Tereza Cristina apoia a maior parte das pautas defendidas por aliados do ex-presidente. Ela é favorável à anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro e à investigação de ações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de violação das leis.