Mato Grosso do Sul

Segundo levantamento, MS tem potencial para aumentar em mais de 150% o número de pequenas centrais hidrelétricas

Com a construção das novas usinas, cerca de 30 mil novos empregos podem ser gerados em Mato Grosso do Sul.


A construção das hidrelétricas podem gerar mais de 30 mil empregos diretos

Mato Grosso do Sul tem o potencial de aumentar em mais de 150% o número de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). Com a criação das operadoras, o presidente da associação brasileira de PCHs e CGHs, Paulo Arbex, disse que a construção das hidrelétricas podem gerar mais de 30 mil empregos diretos e uma energia mais barata aos consumidores.

Antes de tudo

  • As PCHs são usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos, conforme classificação feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esses empreendimentos têm, obrigatoriamente, entre 5 e 50 megawatts (MW) de potência e devem ter menos de 13 km² de área de reservatório;
  • As CGHs também são geradoras de energia que utilizam o potencial hidrelétrico para sua produção. A diferença é que as CGHs são ainda menores, tanto em termos de tamanho quanto de potência. De acordo com a classificação da Aneel, esses empreendimentos podem ter o potencial de gerar de 0 até 5MW de energia.

Energia em Mato Grosso do Sul

Arbex destaca a latente oportunidade das PCHs e CGHs em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o estado já possuí 21 usinas que são caracterizadas dentro dos pequenos portes e tem o potencial de construir mais 53 operadoras.

Para o presidente da associação, a ampliação da quantidade de usinas pode gerar empregos, energia mais barata e até mesmo uma autonomia na produção elétrica em Mato Grosso do Sul.

Com a possibilidade de ter as 53 novas pequenas usinas hidrelétricas, Arbex explica que Mato Grosso do Sul teria o potencial energético de 494 MW. O presidente da associação destaca que o investimento para viabilizar essas centrais pode chegar ao valor de R$ 3,5 bilhões.

Arbex esclarece que se as usinas forem aprovadas, o espaço entre a rede de distribuição de energia e os consumidores ficaria ainda menor. Ele afirma que o valor na conta de energia dos consumidores pode ser menor.

Impacto ambiental das PCHs e CGHs

Arbex disse ao G1 que todas as PCHs e CGHs já construídas no Brasil somam uma área de 50 km². Para ele, este número mostra o baixo impacto ambiental que as pequenas usinas apresentam. Em relação à presença dessas usinas mais próximas aos consumidores, Arbex explica que isso pode garantir custos ambientais e financeiros baixos na construção das redes de transmissão.

 

A pretensão da associação brasileira de PCHs e CGHs (APRABCH) em mais que dobrar a quantidade das pequenas usinas elétricas em Mato Grosso do Sul, segundo Arbex, aponta novas vantagens ao estado.

O presidente da associação destacou que entre as regras na construção das PCHs e CGHs, há a de compensação, aquela que garante a reconstrução das áreas ambientas degradadas.

 

 

 

 

 

G1