Política

Inquérito é aberto para apurar se Bolsonaro prevaricou no caso Covaxin

Investigação se deve às declarações de deputado, de que o presidente sabia de irregularidades nas tratativas.


A investigação foi solicitada pela PGR (Procuradoria-Geral da República)

A PF (Polícia Federal) abriu inquérito para investigar suspeita de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na negociação do governo para compra da Covaxin, vacina contra Covid-19. Segundo divulgado pela Folha de São Paulo, a apuração tem origem nas afirmações do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que diz ter avisado o presidente a respeito de irregularidades na tratativa para aquisição do imunizante.

No caso de Bolsonaro, a apuração é para saber se, de fato, ele tomou conhecimento das irregularidades e se tomou medidas. Prevaricação é o crime praticado por funcionário público que retarda ou deixa de adotar ato de ofício para satisfazer interesses pessoais.

A investigação foi solicitada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), após a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, cobrar manifestação da Procuradoria a respeito de notícia-crime apresentada ao Supremo por três senadores. Na Polícia Federal, o caso vai ser apurado pelo Sinq (Serviço de Inquérito) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado.

Covaxin

O caso veio à tona quando o deputado Luís Miranda e o irmão dele, o servidor Ricardo Miranda, afirmaram que alertaram o presidente sobre suspeitas que levantaram a partir de documentos relativos à negociação da vacina. Na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a pandemia de Covid-19, no Senado, os irmãos falaram sobre suposto esquema de fraude. 

 

 

 

 

MM