Um decreto publicado no Diário Oficial de Campo Grande regulamenta o retorno da cobrança pelo estacionamento rotativo (parquÃmetro) no centro da cidade, detalhando como o SER (Sistema de Estacionamento Rotativo) será implementado.
Principais Pontos do Decreto:
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Implantação Inicial: O sistema começará com 3 mil vagas no prazo de 12 meses, um número maior que as 2.458 vagas da concessão anterior (Flexpark/Metropark). O total pode ser gradualmente ampliado até 6,2 mil vagas ao longo de seis anos, mediante justificativa técnica.
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Tarifa: O valor inicial será de R$ 5,00 por hora, um aumento de 81,81% em relação aos R$ 2,75 cobrados anteriormente. Reajustes futuros serão de responsabilidade da Agereg.
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Tempo de Permanência: O tempo mÃnimo é de 15 minutos e o máximo de duas horas, sem possibilidade de prorrogação.
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Funcionamento: A cobrança será válida de segunda a sexta, das 8h às 18h, e sábados, das 8h às 13h. Nos demais horários, domingos e feriados, o uso é livre.
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Forma de Pagamento e Fiscalização: O pagamento será somente por tÃquete virtual, adquirido via aplicativo ou pontos de venda e ativado antes do uso da vaga. A fiscalização será feita por veÃculos equipados com tecnologia OCR (leitura automática de placas).
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Vagas Especiais: Serão reservadas 5% das vagas para idosos e 2% para pessoas com deficiência. Todas são pagas, mas exigem credencial do Contran. Táxis e mototáxis terão vagas exclusivas e isentas, e espaços para motocicletas serão mantidos em cada quadra.
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Destinação da Receita: A arrecadação da concessão será dividida: 80% para a Agetran e 20% para a Agereg.
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Exclusão de Responsabilidade: O MunicÃpio não se responsabilizará por danos, furtos ou acidentes envolvendo veÃculos nas áreas do SER.
Próximos Passos:
A publicação do decreto, assinado pela prefeita Adriane Lopes (PP), não marca o retorno imediato do parquÃmetro. O texto apenas regulamenta a Lei nº 7.234/2024 e detalha as regras e locais de instalação. O retorno efetivo depende da licitação para escolha da nova empresa concessionária.
Contexto e Entrave:
A suspensão do sistema ocorreu em março de 2022, com o encerramento do contrato com a Metropark (antiga Flexpark). Desde então, a falta de rotatividade é apontada por comerciantes como um prejuÃzo para as vendas. Há, contudo, um entrave judicial com a Metropark referente a um saldo de R$ 3,5 milhões em créditos de usuários e uma dÃvida de R$ 22 milhões a favor da antiga concessionária.
- Redação





