Justiça

Ministro do STF autoriza retorno do conselheiro Iran das Neves ao TCE-MS

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizou o retorno às funções do conselheiro do TCE-MS, Iran Coelho das Neves, que estava afastado do cargo há dois anos e oito meses após ser denunciado por corrupção.
- Foto Divulgação

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizou o retorno às funções do conselheiro do TCE-MS, Iran Coelho das Neves, que estava afastado do cargo há dois anos e oito meses após ser denunciado por corrupção.

O pedido feito pelo conselheiro baseou-se na autorização dada, em maio, ao conselheiro Waldir Neves retornar ao cargo, ordem também proferida por Moraes.

Além disso, o ministro também liberou Iran de usar a tornozeleira eletrônica. Em vez disso, o conselheiro apenas ficará proibido de ausentar-se da comarca de Campo Grande, terá passaporte suspenso, assim como fica proibido de deixar o país.

Assim, Moraes proferiu o seguinte: “Dessa maneira, verificada a plena identidade da situação processual entre o requerente e o paciente, impõe-se o acolhimento do pleito, com fundamento na mesma motivação, a fim de que seja concedida a extensão em favor de IRAN COELHO DAS NEVES“:

  • Afastamento do exercício das funções públicas, que deverão ser retomadas imediatamente;
  • Proibição de acessar as dependências do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, bem assim de utilizar os serviços daquela Corte; e
  • Monitoração eletrônica”.
  • STF determina retirada de tornozeleira e retorno de Waldir Neves ao TCE-MS

A defesa de Iran, representada pelo advogado Gustavo Mascarenhas, declarou: “Luta tem sido intensa; acreditamos na plena Inocência do conselheiro Iran das Neves, que agora retorna ao cargo e continuará se defendendo amplamente”.

Dos três conselheiros afastados na Operação Terceirização de Ouro, apenas Ronaldo Chadid continua suspenso das funções. Recentemente, o STJ determinou a prorrogação de um ano para o afastamento de Chadid, que é o único que já se tornou réu por lavagem de dinheiro.

Já Waldir Neves foi denunciado duas vezes por lavagem de dinheiro e corrupção. Mas ainda não foi marcada sessão para o STJ analisar o caso.

Inclusive, contra Waldir, o STJ pediu que Moraes reavaliasse seu afastamento. No entanto, o pedido ainda está pendente de análise do ministro do STF.

- MDX