Um Sargente da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul (PMMS), que servia em São Gabriel do Oeste, foi detido em Campo Grande por seus colegas de farda e, posteriormente, encaminhado à Polícia Federal. A prisão ocorreu após a descoberta de 100 canetas emagrecedoras, suspeitas de serem produto de contrabando, além de substâncias anabolizantes.
O sargento foi detido na última quinta-feira (23), mas liberado logo em seguida. Contudo, a carga ilícita de canetas emagrecedoras e os anabolizantes foram confiscados.
Ao ser questionada pela imprensa sobre a prisão e as providências a serem adotadas pela corporação em relação ao militar, a assessoria da PMMS confirmou a abertura de processos administrativos. O policial foi afastado de sua lotação original e realocado para cumprir outras atividades burocráticas, sendo ressaltado que mais penalidades disciplinares poderão ser aplicadas.
Posicionamento Oficial da PMMS:
Em nota, a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul reafirmou seu compromisso com a "ética, o respeito e a integridade", reiterando a intolerância a condutas que desrespeitem seus princípios.
A PM informou que o militar foi preso durante uma fiscalização e abordagem da Polícia Militar Rodoviária, sendo levado à Polícia Federal para os procedimentos legais cabíveis e, em seguida, ao Presídio Militar Estadual.
A corporação confirmou a instauração dos devidos procedimentos administrativos, o afastamento do sargento de sua unidade anterior e sua realocação em novas funções administrativas. A PMMS enfatizou que "Outras medidas disciplinares poderão ser tomadas, conforme o desenvolvimento das ações a respeito."
A nota concluiu reforçando que a PMMS não compactua com comportamentos inadequados de seus membros, visando sempre a qualidade do serviço prestado à população e a segurança social.
Conexão com Roubo no Rio de Janeiro:
A apreensão em Mato Grosso do Sul ocorre dias após uma operação da Polícia Federal, na terça-feira (data não informada na nota original), contra a importação e venda de remédios para emagrecer de origem duvidosa, que estariam sendo utilizados em clínicas médicas.
Nessa operação, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e São Gonçalo, em uma clínica e residências de pessoas sob investigação. Um funcionário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi preso, acusado de ter furtado 100 canetas emagrecedoras que haviam sido apreendidas pela própria agência reguladora.
Os envolvidos nessa investigação deverão responder por crimes como importação e comercialização de medicamentos de procedência desconhecida, além de receptação qualificada.
- Redação
 
						 




